O que falta para Lula garantir a vitória

Sergio Augusto de Moraes*

Alfredo Maciel da Silveira*

Outubro - 2022

Lula e sua campanha vêm trabalhando duro para vencer as eleições de 30 de outubro próximo. Mas o que vem sendo feito parece não ser suficiente para garantir a vitória.

Todos falam na “frente ampla”. Mas é preciso constituir esta frente, dar-lhe forma, mediante um pacto político entre os principais líderes e personalidades da frente democrática. Faz-se necessário um grande ato público, solene e histórico, em que se proclame à nação o compromisso de constituir tal governo, que tenha um programa mínimo, que poderia englobar:

    1) Cumprir à risca a Constituição de 1988 e garantir o Estado Democrático de Direito;

    2) Tirar o Brasil do Mapa da Fome;

  3) Ampliar os programas de transferência de renda às camadas mais pobres, instituindo a “Renda Básica de Cidadania”;

   4) Equiparação salarial entre homens e mulheres que desempenhem, com currículo equivalente, as mesmas funções;

  5) Avançar nas políticas de resgate das desigualdades raciais, de raízes histórico-estruturais;

   6) Recuperar os compromissos do Brasil com a preservação ambiental e defesa e proteção dos povos indígenas e da floresta.

   7) Promover o desenvolvimento socioeconômico em ritmo sustentado, pactuado com os setores produtivos, e ambientalmente sustentável.

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 (*) Editores deste Blog Democracia e Socialismo


3 comentários:

  1. Muito boas propostas, Sérgio e Alfredo. Inclusive o ato público solene e os 7 pontos mínimos do programa da frente ampla democrática. VAMU QUI VAMU! Abração.

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    1. Que ótimo sua receptividade! Vamos divulgar. Fazer chegar aos que coordenam as ações!

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  2. É isso aí Sergio! Grande Alfredo! Muito boa a sugestão de consolidar a frente democrática em torno de um programa mínimo. Para, no curto prazo, vencer a barbárie e, no médio e longo prazo, reconstruir o país.
    Entre os pontos listados, lembro a ativação de políticas públicas de combate à desigualdade de renda, que submete a grande maioria da população às piores condições de vida.
    São políticas públicas de natureza institucional, como a mudança no sistema de impostos, altamente regressivo no Brasil.
    Mas, são também políticas estruturantes nas áreas de educação, saúde, saneamento, mobilidade urbana e habitação. Essas áreas têm um enorme potencial de distribuir renda e, ao mesmo tempo, aquecer a economia, gerando emprego e renda.
    Todo o empenho para alcançar a vitória no dia 30!
    Abraços a todos
    Sergio Gonzaga

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