Por ocasião do 50º aniversário da morte de Ernesto Che Guevara

“Caballero errante de los caballeros, (…) noble peregrino de los peregrinos, que santificaste todos los caminos, con el paso augusto de tu heroicidad, contra las certezas, contra las conciencias, y contra las leyes y contra las ciencias, contra la mentira, contra la verdad. (...) Que de fuerza alientas y de ensueños vistes, coronado de áureo yelmo de ilusión, que nadie ha podido vencer todavía, por la adarga al brazo, toda fantasía, y la lanza en ristre, toda corazón!”

Versos do poema Letanía de Nuestro Señor Don Quijote, do poeta nicaraguense Rubén Dario, que Ernesto Che Guevara trazia anotado consigo em sua mochila na Bolívia no dia da sua prisão e fuzilamento em 09 de outubro de 1967.

A circunstância em que tal trecho do poema de Rubén Dario foi encontrado indica que o Che estava se vendo como um Don Quixote do século XX (Sergio Augusto de Moraes).
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Do poema “Dentro da noite veloz” de Ferreira Gullar (após a morte do Che)

Ernesto Che Guevara
Teu fim está perto
Não basta estar certo
Pra vencer a batalha

Ernesto Che Guevara
entrega-te à prisão
não basta ter razão
pra não morrer de bala

Ernesto Che Guevara
não estejas iludido
a bala entra em teu corpo
como em qualquer bandido

Ernesto Che Guevara
por que lutas ainda?
a batalha está finda
antes que o dia acabe

Ernesto Che Guevara
é chegada a tua hora
e o povo ignora
se por ele lutavas 

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